Os afastamentos por motivos de saúde estão entre os principais fatores que impactam a produtividade e o caixa das empresas brasileiras.
Muitos gestores ainda veem o problema apenas como uma consequência inevitável, mas a verdade é que a maior parte dos afastamentos pode ser evitada com uma boa gestão de saúde e segurança ocupacional.
Neste artigo, você vai entender quais são os erros mais comuns que fazem sua empresa gastar mais com afastamentos e como adotar práticas preventivas para reduzir custos e proteger seus colaboradores.
1. Falta de controle dos exames ocupacionais
Os exames admissionais, periódicos, de retorno ao trabalho e demissionais são obrigatórios por lei (NR-7 e PCMSO).
Ignorar ou atrasar essas avaliações compromete a detecção precoce de doenças e expõe a empresa a multas, passivos trabalhistas e afastamentos evitáveis.
Dica: Mantenha um calendário de controle atualizado e conte com uma clínica de saúde ocupacional que automatize esse processo.
2. Ambientes de trabalho sem avaliação ergonômica
Postos inadequados, mobiliário incorreto ou ausência de pausas afetam diretamente a saúde musculoesquelética dos colaboradores.
A longo prazo, isso se traduz em Ler/Dort, dores crônicas e aumento no número de afastamentos.
Invista em: Laudos ergonômicos, ginástica laboral e adequação do posto de trabalho ao perfil do funcionário.
3. Falta de acompanhamento das causas dos afastamentos
Quando um colaborador se afasta, o ideal é analisar a origem do problema, física, emocional ou ocupacional.
Sem essa análise, o afastamento tende a se repetir, elevando os custos e comprometendo o clima organizacional.
Ações preventivas: relatórios de absenteísmo, análise de indicadores e retorno orientado com suporte médico.
4. Uso inadequado ou excessivo de medicações
Idosos e pessoas com doenças crônicas muitas vezes utilizam múltiplos medicamentos.
Quando isso não é acompanhado por um médico ocupacional, podem ocorrer interações que afetam o desempenho e a segurança no trabalho, levando a acidentes ou licenças.
Revisar medicações e acompanhar casos crônicos é uma medida essencial de segurança ocupacional.
5. Comunicação ineficiente entre RH, SESMT e gestores
A falta de integração entre os setores faz com que informações sobre riscos, afastamentos e exames não circulem adequadamente.
O resultado é uma gestão reativa, que só age após o problema.
Solução: implantar sistemas de monitoramento conjunto e reuniões periódicas entre RH e equipe de saúde ocupacional.
6. Falta de programas preventivos contínuos
Campanhas pontuais não bastam. O ideal é um programa permanente de promoção à saúde, com foco em hábitos saudáveis, ergonomia e prevenção de doenças ocupacionais.
Exemplos de ações eficazes:
Programas de controle de hipertensão e diabetes
Palestras sobre saúde mental e ergonomia
Monitoramento periódico de indicadores de saúde
Conclusão
Evitar afastamentos é uma estratégia que reduz custos, aumenta a produtividade e melhora o clima organizacional.
Empresas que investem em prevenção e gestão de saúde ocupacional economizam com substituições, indenizações e retrabalho.
Na SESMT, auxiliamos sua empresa a identificar riscos, adequar processos e implementar programas de prevenção personalizados.
Entre em contato e descubra como podemos ajudar a reduzir os custos com afastamentos e promover mais saúde no ambiente de trabalho.